Campanha valoriza o lado humano dos caminhoneiros

Para marcar o Dia do Caminhoneiro, celebrado em 30 de junho, a Iveco lançou a campanha que valoriza o lado humano dos caminhoneiros: Intitulada “Coração tamanho caminhão”, a ação voltada a valorizar os profissionais das estradas brasileiras.

A iniciativa destaca trajetórias reais e emocionantes de caminhoneiros e caminhoneiras que, além de transportar cargas, carregam sonhos, solidariedade e uma forte conexão com a sociedade.

Vídeo mostra caminhoneiros em situações reais

O destaque da campanha é um vídeo baseado em situações reais, que mostra caminhoneiros fazendo a diferença na vida de outras pessoas. A ação visa romper estereótipos e reforçar a importância humana e econômica desses profissionais. A montadora irá destacar os relatos mais inspiradores em seus canais oficiais, com possibilidade de convites para futuras ações.

Até o dia 4 de julho, os perfis da Iveco no YouTube, Instagram e Facebook estarão dedicados exclusivamente à campanha, com postagens diárias de fotos e mensagens que valorizam a categoria. A proposta é criar um espaço de troca e reconhecimento entre motoristas e seguidores.

Além disso, a ação inclui figurinhas exclusivas para WhatsApp com frases como “Orgulho que não cabe no baú” e o slogan da campanha, além de cinco papéis de parede para celular, disponíveis no Facebook da marca.

Caminhoneira representa transformação

Entre as histórias da campanha está a da caminhoneira Cintia Rocha, de Contagem/MG. Ela trocou o hobby de dirigir caminhões por uma carreira, após participar da primeira turma do programa “Caminho para Elas”, iniciativa da Iveco para aumentar a presença feminina no setor.

Motivada pelo marido, que também dirige caminhão, Cintia tirou a CNH D para ajudar em projetos missionários e, com o tempo, encontrou na profissão seu verdadeiro caminho. Hoje, dirige um Iveco Stralis Highway 600.

“Me sinto empoderada dentro do caminhão. ele transmite segurança. estou muito feliz. dirigir é um desafio, mas nunca estou triste na estrada”, diz cintia.

Programa Caminho para Elas

O programa “Caminho para Elas” oferece capacitação para mulheres interessadas em ingressar na profissão, por meio de um curso híbrido realizado em parceria com o SEST SENAT. O objetivo é abrir portas no mercado de transportes, promovendo inclusão e qualificação profissional.

Faltam 3 milhões de caminhoneiros no mundo

Pesquisa realizada com 4,7 mil empresas de 36 países, pela União Internacional dos transportes rodoviários (IRU), apontou em seu relatório anual que no mundo há um déficit de 3 milhões de motoristas de caminhão. Apesar de nos Estados Unidos e na Europa a situação em 2023 esteja melhor do que anos passados, ainda há escassez de caminhoneiros.

Conforme a entidade, a razão por tamanho pela baixa de profissionais se deve a vários fatores. Nesse sentido, os salários ainda são baixos, frente à responsabilidade da profissão. Ademais, a inflação no transporte também impede a renovação de motoristas autônomos ou pequenos empresários do transporte.

Todavia, as mudanças demográficas também são motivo de preocupação. Apenas 12% dos condutores em todo o mundo têm menos de 25 anos. Na Europa o número cai para 5%. Na China são 17%, enquanto que no Uzbequistão 25% têm menos de 25 anos. 

Ou seja, o que significa que ainda é muito pequena a quantidade de condutores mais jovens frente aos mais velhos. Portanto, ainda há dificuldade de renovação desses profissionais. Nesse sentido, o número de mulheres caminhoneiras permanece na casa de um dígito em todo o setor de transportes.

O fato de em alguns países a idade mínima para se tornar condutor ser entre os 21 e os 26 anos também agrava a situação. Tal como os custos de formação, por vezes elevados. 

Dessa forma, para a IRU, os governos deveriam facilitar o acesso à profissão. O que significa reduzir a idade mínima para conduzir caminhão. Do mesmo modo, subsidiar o custo da qualificação.

O futuro da profissão pode piorar

Conforme a entidade, em 2028 poderá haver escassez de mais de 7 milhões de caminhoneiros em todo o mundo. Sendo quase 5 milhões desse montante na China. E cerca de 750 mil na Europa, bem como 200 mil na Turquia.

Com isso, as consequências são de as empresas não conseguirem expandir suas atividades. Do mesmo modo, os clientes vão migrar para outros modais de transporte. Isso nos países que têm infraestrutura e capacidade de desenvolver outros modais de transporte.

“Não podemos permitir que a escassez de motoristas piore. Governos e autoridades do setor devem intensificar os seus esforços para melhorar as condições de trabalho, bem como o acesso à profissão”, diz o secretário-geral da IRU, Umberto de Pretto.

 

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